
Projeto de Lei 65/ 2021
A incorporação do bem-estar animal em uma agenda municipal sustentabilista reflete um compromisso com a ética, a saúde pública e a responsabilidade ambiental. Políticas públicas focadas no bem-estar animal podem abranger desde a criação de legislação local para proteção dos animais contra maus-tratos até o estabelecimento de programas de adoção e controle populacional de animais domésticos e de rua. Essas iniciativas não só promovem uma coexistência harmoniosa entre humanos e animais, mas também previnem problemas de saúde pública e impactos ambientais negativos resultantes do abandono e da superpopulação animal.
Ademais, no contexto de uma agenda sustentabilista, o bem-estar animal também se estende à fauna silvestre, demandando políticas para a conservação de habitats e a prevenção da fragmentação de ecossistemas, que são essenciais para a manutenção da biodiversidade. Educação ambiental que inclua a sensibilização sobre a importância dos animais em nossos ecossistemas pode reforçar a proteção à vida selvagem e promover o turismo de observação de fauna de forma ética e sustentável. A gestão municipal, ao adotar tais políticas, demonstra liderança e visão de futuro, reconhecendo que o bem-estar dos animais está intrinsecamente ligado à qualidade de vida e à saúde do ecossistema como um todo.
Promover propostas de bem-estar animal não apenas reflete a sensibilidade das pessoas queserão candidatas para com questões éticas, mas também conquista a simpatia de uma parcela significativa da população que valoriza o tratamento ético aos animais. Defender medidas que visam proteger os animais, ajudam pessoas que serão candidatas a serem vistas como defensoras dos mais vulneráveis. Ao abraçar o bem-estar animal, pessoas que serão candidatas não apenas atraem eleitores engajados na defesa dos direitos dos animais, mas também sinalizam uma visão holística de uma comunidade saudável, onde todas as formas de vida são respeitadas. Essa postura ética não apenas contribui para a construção de uma imagem positiva da candidatura, mas também conecta sua plataforma política a valores de empatia, equidade e preservação ambiental.
A cidade de São José dos Campos implementou um programa permanente de castração e microchipagem de cães e gatos, chamado “Meu Pet Feliz”, que atende em três modalidades: centro cirúrgico do Centro de Controle de Zoonoses, clínicas
veterinárias credenciadas e através do Castramóvel. O objetivo é integrar a política de bem-estar animal, saúde animal, controle da população de cães e gatos, com ênfase nas questões que envolvem a posse responsável ao promover a identificação dos animais através da microchipagem, com vistas a minimizar abandonos, maus tratos, furtos, entre outros.
No município de Serra, no Espírito Santo, a Câmara de vereadores discutiu a possibilidade de criar um programa chamado “AGENTE MIRIM DE PROTEÇÃO ANIMAL” nas undiades de ensino da rede municipal, porém, o projeto foi arquivado. Você encontra outras inciativas como essa no nosso repositório de projetos de lei sustentabilistas.
Em 2023, a cidade de Londres, no Reino Unido, lançou um programa educacional em escolas para conscientizar as crianças sobre o cuidado responsável dos animais. O programa, chamado “Animal Friendly Schools”, é uma parceria entre o governo da cidade, organizações de defesa dos animais e escolas públicas. O programa visa ensinar às crianças sobre as necessidades básicas dos animais, como alimentação, água, higiene, abrigo e exercício. As crianças também aprendem sobre os riscos do abandono e do maus tratos de animais.
Para combater o abandono de cães, a Espanha aprovou uma lei que obriga tutores interessados em adotar um pet a fazerem um curso preparatório antes da adoção, exigindo assim um seguro de responsabilidade para os tutores e regulamentando a forma como estes tratam os animais em casa. A lei punirá, inclusive, quem deixar o animal sozinho em casa por mais de três dias consecutivos Quem não cumprir essas regras deverá pagar a multa de €500 a €10.000 euros. Essa medida busca erradicar o alto número de animais de estimação abandonados no país.
A cidade de Resende, no interior do Rio de Janeiro, inaugurou em 2020 o primeiro Hospital Veterinário Público da Região Sul Fluminense. A unidade realiza atendimentos gratuitos aos animais de estimação, em especial os mantidos por famílias de baixa renda e que não têm condições de arcar com as despesas dos tratamentos e procedimentos cirúrgicos.
Projeto de Lei 65/ 2021
Lei 10392/ 2018
Lei 1465/ 2019
Projeto de Lei 248/ 2021
Projeto de Lei 354/ 2021
Projeto de Lei 80/ 2021
Projeto de Lei 2208/ 2022
Projeto de Lei 3150/ 2021
O conteúdo apresentado neste site é um mecanismo vivo e dinâmico, constantemente aprimorado para refletir as melhores práticas e novas ideias em políticas públicas sustentabilistas.
Encorajamos a participação ativa de toda a população, especialistas e organizações. Se você tiver críticas, sugestões ou novas propostas, por favor, envie um e-mail para administrativo@redebrasilsustentavel.org.br .