
Projeto de Lei 31/ 2019
A mobilidade urbana não é apenas uma questão de deslocamento; é o coração das cidades modernas, influenciando diretamente a qualidade de vida, a saúde do meio ambiente e a economia. Entender sua importância é essencial para construir cidades mais sustentáveis e inclusivas. Escolher os meios de transporte certos sejam públicos, como ônibus e trens, ou individuais, como bicicletas e veículos de baixa emissão – não apenas impacta nossa saúde e bem-estar locais, mas também determina nosso papel na preservação do planeta. É urgente promover alternativas de mobilidade sustentáveis para criar cidades que sejam verdes, acessíveis e justas para todas as pessoas. Este é o caminho para um futuro resiliente e verdadeiramente inclusivo.
O país tem hoje pelo menos nove capitais usando luz de LED nas ruas, entre elas São Paulo, Curitiba e Salvador, além de centenas de municípios interessados ou com a troca em andamento. Na capital paulista, o programa “LED nos Bairros” se iniciou em 2013 e hoje praticamente 90% do município está iluminado com esse tipo de lâmpada. As lâmpadas LED gastam menos energia chegando a ser 60% mais eficientes. Além disso, as lâmpadas tradicionais são altamente tóxicas, por possuírem metais pesados, que causam danos ao meio ambiente e a nossa saúde. Já as luminárias em LED são de tecnologia limpa. O Fundo Social do município de Caraguatatuba, em parceria com o Senai, disponibiliza para população uma formação totalmente inovadora e gratuita. O curso de Energia Solar Fotovoltaica ensina a instalação de energia elétrica a partir da luz solar. Já a Câmara Municipal de São Paulo, criou o Fórum Municipal de Energia Solar. Você pode consultar mais projetos de lei sobre energias renováveis no nosso repositório de projetos de lei sustentabilistas. Assumir o compromisso com a mobilidade urbana é essencial em todas as cidades, independentemente do tamanho ou localização. Nas cidades menores, a escassez de transporte público e as longas distâncias complicam ainda mais a vida dos cidadãos. Abraçar essa causa é uma oportunidade de se conectar com os eleitores que buscam soluções práticas para um problema diário que afeta profundamente suas rotinas. Além disso, é uma chance de aliviar o congestionamento, promover uma cidade mais conectada, sustentável e inclusiva para todas as pessoas.
A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada em parceria com o Instituto Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI) de 2023, destaca o impacto do tempo perdido no trânsito no desempenho profissional. Nas grandes cidades, 36% perde mais de uma hora por dia no trânsito. Cerca de 60% dos entrevistados admitiram estresse ao chegar ao trabalho e atrasos devido ao trânsito. Problemas de transporte também influenciaram decisões de carreira, com 32% recusando ofertas de emprego e 10% mudando de emprego.
A tarifa zero é o futuro da mobilidade urbana, pois elimina barreiras tarifárias e torna o transporte público acessível a todas as pessoas. Exemplos como Tallinn, na Estônia, ou Dunquerque, na França, mostram aumento significativo de passageiros, redução do congestionamento e melhorias sociais. Financiado por impostos gerais, o modelo é sustentável e beneficia mesmo as economias avançadas, promovendo equidade e um ambiente mais limpo. Apesar de preo-
cupações com custos, a substituição das receitas tarifárias por financiamento público e melhorias no serviço podem resolver esses problemas. Tarifa zero representa uma visão pragmática para um futuro mais sustentável e inclusivo, promovendo uma sociedade equitativa e o acesso universal às oportunidades. A cidade goiana de Formosa tornou-se pioneira ao implementar o programa ‘Transporte para Todos’, uma iniciativa da Prefeitura Municipal que garante a gratuidade do transporte coletivo por ônibus a todos os seus moradores. Financiado com recursos municipais, esse programa coloca Formosa na van-
guarda de dezenas de cidades brasileiras que adotaram a tarifa zero como uma solução eficaz para os desafios enfrentados pelo transporte público. Em Macaé, Rio de Janeiro, a Câmara Municipal aprovou o selo empresa amiga do ciclista
para incentivar outras formas de transporte. Consulte mais iniciativas como estas no nosso repositório de projetos de lei sustentabilistas.
Fortaleza expandiu a rede cicloviária em mais de 240% nos últimos anos e adotou sistemas de bicicletas compartilhadas para incentivar o uso de transportes alternativos ao carro. No Acre, Rio Branco conta com 160 quilômetros de vias cicláveis projetadas, mais de 110 quilômetros de ciclofaixas e ciclovias.
Projeto de Lei 31/ 2019
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