
Projeto de Lei 812/ 2021
A água limpa e potável é um recurso vital para a vida humana e a saúde dos ecossistemas. Garantir a qualidade da água significa proteger os corpos d’água de poluentes, promover a gestão sustentável dos recursos hídricos e investir em sistemas de tratamento de água eficazes. Além disso, a preservação da qualidade do solo é essencial para a produção de alimentos e a manutenção da biodiversidade. A qualidade do ar também desempenha um papel crítico na saúde pública e na mitigação das mudanças climáticas. Reduzir as emissões de poluentes do ar, como partículas finas e gases de efeito estufa, é fundamental para garantir que o ar que respiramos seja saudável e que possamos limitar o aquecimento global. Ao assegurar a qualidade da água, do solo e do ar, estamos construindo um caminho mais seguro e saudável para as gerações presentes e futuras.
Os aterros sanitários desempenham um papel crucial na gestão moderna de resíduos, oferecendo uma solução segura e ambientalmente responsável para o descarte de lixo. Ao contrário dos lixões a céu aberto, os aterros sanitários são projetados com tecnologia avançada e medidas de controle ambiental para minimizar os impactos negativos na saúde humana e no meio ambiente. Através de sistemas de drenagem, impermeabilização do solo e captação de gases, os aterros sanitários buscam evitar a contaminação do solo e das águas subterrâneas, além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa.
Além disso, podem ser utilizados como fonte de energia, através da produção de biogás a partir da decomposição dos resíduos orgânicos, contribuindo para a diversificação da matriz energética e a redução da dependência de combustíveis fósseis. Portanto, investir em aterros sanitários eficientes e bem geridos não apenas resolve o problema imediato do descarte de resíduos, mas também promove uma gestão sustentável dos recursos e a proteção do meio ambiente para as gerações futuras.
Para cidades de pequeno e médio porte, a alternativa de compor consórcios municipais para viabilizar a construção de aterros é viável e possui diversos exemplos de sucesso. Um dos principais desafios é o alto investimento inicial necessário para o desenvolvimento desses projetos. No entanto, ao realizar essa empreitada em conjunto, os municípios conseguem diluir os custos e buscar financiamentos, como os oferecidos pelo BNDES, facilitando a implementação de aterros sanitários adequados e sustentáveis.
Pessoas comprometidas com a gestão adequada de resíduos, como o tratamento em aterros sanitários, demonstram um compromisso inabalável com o bem-estar ambiental, a saúde pública e o crescimento sustentável de nossa comunidade. Ao adotar práticas exemplares nesse âmbito, não apenas protegem o nosso ecossistema local, mas também reduzem os impactos adversos na qualidade do ar e da água. Além disso, essa abordagem apresenta uma oportunidade valiosa para impulsionar o desenvolvimento econômico em nossa cidade, gerando empregos e estimulando a economia local de forma significativa.
O Aterro Sanitário de Curitiba, inaugurado em 1987, é referência mundial em gestão eficiente e sustentável e serve como exemplo pelas suas soluções inovadoras para lidar com o problema do lixo. A tecnologia de ponta minimiza impactos ambientais, enquanto programas de educação ambiental conscientizam a população. Segundo relatórios da Sanepar, a quantidade de lixo enviada para o aterro vem diminuindo nos últimos anos, o que indica que a população está mais consciente da importância da reciclagem e compostagem. Assim como, o aterro tem contribuído para a redução da poluição e consequente melhoria da qualidade de vida da população, comprovada pelos índices de qualidade do ar da cidade.
Ao promover conscientização e educação sobre práticas de descarte responsável, pessoas são capacitadas e estimuladas a fazerem a sua parte na preservação do ambiente em que vivem.
Defender propostas sobre o descarte correto de materiais contaminantes não só atrai eleitores preocupados com questões ecológicas, mas também destaca pessoas que desejam se candidatar como defensoras ativas da segurança e bem-estar da comunidade.
Na cidade de Boa Esperança, no Espírito Santo, uma iniciativa marcante foi implantada: a Semana do Pneu. Essa campanha visa retirar pneus sem utilidade de circulação e encaminhá-los para reciclagem. Um dado alarmante é que um pneu descartado de forma incorreta leva cerca de 600 anos para se decompor na natureza. Durante a campanha de 2023, foram recolhidos cerca de 5.890 kg de pneus. Esse projeto contou com a participação ativa de empresários de borracharias, oficinas mecânicas e toda a comunidade. Em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, a Associação dos Profissionais da Reciclagem e uma empresa especializada, esses pneus foram reciclados, transformando-se em fonte de energia e matéria-prima.
Curitiba se destaca como referência nacional na gestão de resíduos sólidos, especialmente no que tange ao destino do entulho. A cidade oferece coleta seletiva porta a porta para 100% dos domicílios, com coleta de entulho separada. Cinco usinas de reciclagem transformam esse material em novos produtos, e 11 ecopontos facilitam a entrega de diversos tipos de resíduos para triagem e destinação correta. Campanhas de conscientização e parcerias com empresas de construção civil complementam as ações, resultando em uma taxa de reciclagem de 55% dos resíduos sólidos e um índice inferior a 1% de descarte irregular de entulho. O modelo de Curitiba serve como exemplo para outras cidades que buscam soluções inovadoras para a gestão de seus resíduos.
Desenvolver e implementar um plano de conservação específico para áreas de captação de água, como nascentes e mananciais, incluindo medidas de proteção do entorno e programas de restauração ambiental. Estabelecer áreas de preservação permanente (APPs) e zonas de recarga de aquíferos, com regulamentação e fiscalização adequadas para garantir a proteção desses importantes recursos hídricos.
Promover ações de conscientização e engajamento da comunidade local para participação ativa na conservação dessas áreas, por meio de programas educativos, capacitação de agentes ambientais e parcerias com organizações da sociedade civil e setor privado.
A cidade de Curitiba, no Paraná, é um exemplo positivo de gestão ambiental. O município investiu em sistemas avançados de tratamento de esgoto, incluindo a Estação de Tratamento de Esgoto Belém. Além disso, a cidade promove ações de conscientização ambiental, como o programa “Amigo dos Rios”, que busca a preservação dos corpos hídricos. Através das ações da Prefeitura em parceria com os munícipes, toneladas de resíduos já foram retiradas das margens dos rios e milhares de árvores foram plantadas e mais de 130 mil pessoas foram alcançadas com ações de conscientização.
Realizar mapeamento detalhado para identificar áreas contaminadas e degradadas, seguido por planos de ação específicos para implementar técnicas de remediação de solo, como biorremediação e fitorremediação, em parceria com instituições especializadas e universidades locais, visando à restauração da qualidade do solo e à proteção da saúde pública e do meio ambiente.
Construir estruturas, como terraços e barreiras de contenção, para reduzir a erosão do solo em áreas suscetíveis.
Implementar programas de remoção de poluentes e recuperação de solos degradados.
A cidade de Extrema, em Minas Gerais, desenvolveu o “Projeto Conservador de Água”, uma iniciativa que envolve parcerias entre a Prefeitura, agricultores locais e empresas. O projeto visa a conservação e recuperação de áreas de mananciais, com ações como reflorestamento, práticas agrícolas sustentáveis e monitoramento da qualidade da água. Premiado nacional e internacionalmente, o Conservador das Águas foi o primeiro projeto a ser implementado utilizando a metodologia do Programa Produtor de Água.
Projeto de Lei 812/ 2021
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