
Projeto de Lei 182/ 2008
A segurança pública, quando abordada sob uma perspectiva sustentabilista, transcende a mera repressão da violência, compreendendo-a como a proteção dos direitos humanos, a promoção da paz e a prevenção de conflitos. Historicamente, o debate sobre segurança pública tem sido centralizado na esfera estadual, dada a responsabilidade dos Estados pelos aparatos de repressão. No entanto, ao trazermos esse tema para a esfera municipal, surgem duas perspectivas importantes: em primeiro lugar, pesquisas demonstram que a segurança pública é um tema de grande interesse para as pessoas no Brasil. Segundo um levantamento de Datafolha em 2023, “Segurança Pública”, “Violência” e “Polícia” são a segunda preocupação dos brasileiros. Em segundo lugar, a abordagem municipal oferece uma oportunidade única para lidar com a segurança pública fora da lógica ostensiva, apresentando propostas que não apenas visam inibir o crime, mas também ampliam a sensação de segurança.
Além disso, é crucial reconhecer que a segurança pública está intrinsecamente ligada à preservação do meio ambiente, uma vez que a degradação ambiental e a escassez de recursos podem alimentar conflitos e instabilidade, contribuindo para a insegurança.
Reconhecendo a existência do racismo estrutural em nossa sociedade, é fundamental que as políticas de segurança pública adotem uma abordagem antirracista. Isso implica em estar atento para não reproduzir padrões históricos de discriminação e violência, especialmente contra comunidades negras e minorias étnicas. A conscientização sobre o papel do racismo na segurança pública é essencial para promover práticas policiais justas, equitativas e não discriminatórias, além de garantir a proteção dos direitos de todos os cidadãos, independentemente de sua origem étnica.
O Centro Comunitário da Paz de Recife se inspirou nos parques-bibliotecas
de Medellín para promover a prevenção à criminalidade e inclusão social
através de parques-bibliotecas e centros comunitários que focam na resolução de problemas burocráticos, orientação jurídica, mediação de conflitos e geração de renda.
O Centro Projeto Mãos Empenhadas, criado no Mato Grosso do Sul em 2017 e replicado em outros estados, é um projeto que capacita profissionais de salões de beleza a identificar e ajudar vítimas de violência doméstica. Recentemente, o projeto foi ampliado para barbearias. Enquanto nos salões femininos a intenção do projeto é o acolhimento às vítimas, nas barbearias o foco é na prevenção da violência, abordando as origens do machismo, como ela afeta os homens e a des mistificação de mitos comuns sobre leis de proteção à mulher, como a de que a Lei Maria da Penha seria usada para acusar homens injustamente.
Projeto de Lei 182/ 2008
Lei 20595/ 2021
Lei 20145/ 2020
Projeto de Lei 206/ 2022
Projeto de Lei 499/ 2020
Projeto de Lei 2879/ 2021
Projeto de Lei 2851/ 2021
Projeto de Lei 107/ 2021
Projeto de Lei 21/ 2021
Projeto de Lei 5231/ 2020
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