Fundação faz balanço positivo e promete potencializar ações em 2024

A Fundação Rede Brasil Sustentável fechou o ano de 2023 com um saldo extremamente positivo, tanto em relação às iniciativas na direção de promover educação política de forma mais ampla e abrangente, como no que diz respeito às contas da organização. Esta é a opinião do diretor financeiro, Tacius Fernandes, que ao longo do ano passado conduziu a pasta de maneira criteriosa com o objetivo de sanear a situação financeira da Fundação. 

Objetivo alcançado, a perspectiva para 2024 é de voos maiores para promover novas ações de educação política e aprimoramento da democracia a fim de ampliar a representatividade do campo sustentabilista na política brasileira.

Tácius Fernandes destacou que a Fundação Rede Brasil Sustentável fechou o ano com importantes contribuições neste sentido, como a publicação dos livros “O que é Sustentabilidade”, de Júlio César de Sá da Rocha, que foi traduzido para o inglês e distribuído na COP 28, em Dubai, no ano passado.

Aliás, para ajudar a entender melhor os processos e os diálogos da COP, a Fundação lançou duas publicações didáticas, “As negociações multilaterais sobre mudanças do clima” e “O que esperar da COP 28”, em parceria com os especialistas e ambientalistas Rubens Born e Muriel Saragoussi, respectivamente.

Além dessas, uma outra importante publicação de formação política foi lançada em 2023: a cartilha “Competências do Executivo e Legislativo Municipal”, que explica de forma simples e didática o sistema político brasileiro.

“Esta cartilha foi desenvolvida em parceria com a Legisla Brasil e não se destina apenas a quem vai se candidatar nas eleições deste ano, mas também ao cidadão comum, ao ativista social e a todos aqueles que acreditam numa sociedade mais justa, igualitária e sustentável conquistada a partir da efetiva participação política”, explicou Tacius.

Numa iniciativa inédita, a Fundação traduziu a Cartilha para cinco línguas indígenas: Nheengatu, Tikuna, Kayapó, Wapichana e Guarani. O lançamento foi em janeiro deste ano, em São Gabriel da Cachoeira (AM) durante o encontro “Indígenas na Política”.

Tácius Fernandes também destacou a produção de um e-book sobre a Cúpula da Amazônia, evento realizado em agosto de 2023 e a participação da diretoria da Fundação nos debates dos Diálogos Amazônicos, com vistas à construção das bases para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Ele ainda fez questão de ressaltar as parcerias de produção acadêmica com a Revista Cenarium e de educação socioambiental com a Oficina de Escola de Lutheria da Amazônia – OELA, a fim de promover troca de conhecimento e experiência no campo ambiental e inclusão social no território amazônico.

Multiplicadores em sustentabilidade

E para ampliar a missão de promover educação política com maior abrangência e contribuir para a formação de novas lideranças nos mais diversos segmentos, Tacius Fernandes destacou o curso de formação de multiplicadores em sustentabilidade, que será realizado neste ano.

“Os participantes foram selecionados a partir de critérios que garantem a maior pluralidade possível dentro dos aspectos territoriais, étnicos, etários, de gênero e de identidade de gênero e sexual. Cada multiplicador sairá do curso com a tarefa de disseminar o conhecimento adquirido para pelo menos cem pessoas em seus respectivos territórios.”

E para potencializar a onda sustentabilista que a Fundação Rede Brasil Sustentável tem gerado no campo socioambiental, o diretor financeiro ressaltou mais uma importante contribuição que marcará o processo eleitoral de 2024.

“Neste ano, nossa principal entrega será a Agenda Municipal Sustentabilista”, que iremos disponibilizar para os candidatos a prefeito e vereador de todo o Brasil. Obviamente, nosso foco são as candidaturas da Rede Sustentabilidade, mas como nossa causa é algo muito maior, esta agenda poderá inspirar também lideranças políticas de outras legendas, uma vez que as questões ambientais não têm fronteiras.”

Para Tacius Fernandes, todas essas ações não só agregam valor nas questões conceituais do campo da sustentabilidade, mas também “geram” valor e, consequentemente, representam uma fonte de renda que contribui com as finanças da Fundação. Ele explicou que foi preciso organizar a casa, pagar dívidas e buscar novas fontes de arrecadação. Apesar da tarefa difícil, a instituição fechou o ano de 2023 com todas as contas em dia e agora as perspectivas para 2024 são as melhores, uma vez que há um maior engajamento das pessoas em relação às atividades da Fundação.

“Quando a sociedade percebe que essas iniciativas geram conhecimento, ajudam a formar lideranças e inspiram novas ações para o país avançar no campo sustentabilista, surge aí um grande estímulo para fazer parte e contribuir com este processo, seja comprando um livro ou apoiando a realização de um evento de formação. Assim é nosso trabalho: intenso, transparente e persistente, pois acreditamos que a via sustentabilista é o caminho para um Brasil mais justo, democrático e sustentável”, finalizou.